terça-feira, 28 de maio de 2013

TERRA DE NINGUÉM

Uma porta para o imaginário. Assim é o vasto campo da Internet. Como a um deserto, ou, talvez um mar de idéias e de qualquer tipo de interação o vazio pode converter-se em uma espiral de caos ou a mais organizada rede de progresso democrático.
Na medida em que se procura legislar um campo como este, penso se é possível contar as areias do mar, ou controlar as ondas , sejam elas leves ou violentas.
De quem é o mar?
Navegar na internet pode ser  como alguém tentar invadir o oceano a bordo de uma jangada, um bote, prancha, jet skis etc. Dependendo da capacidade do usuário a experiência pode tornar-se tanto divertida como perigosa, desastrosa, humilhante e até mesmo traumatizante.
Quando se fala em leis para este uso, julgo que é necessário haver procedimentos quando em relação a Entidades de ensino, redes sociais e tudo que envolva os aspectos de cidadania. Mas quando se fala em liberdade, penso que não há no mundo quem possa controlar tal situação. É o caso por exemplo dos “mestres” da informática, que vão desde crianças a adultos. Falo dos piratas e independentes. Mas este é um outro assunto.
Na questão comportamental, de ética e de valores, julgar os atos cometidos em certas comunidades é como julgar o pensamento. Imagine se com o meu pensamento pudesse ofender um outro pensamento, assim o é no cotidiano, nos relacionamentos pessoais e também se exemplifica da mesma forma no campo virtual, porém, a facilidade de disferir um pensamento de qualquer atribuição que venha a denegrir alguém ou o que quer que seja é elevadamente mais alta pois o que se tem diane de si é uma máquina, um muro de proteção, ou, um oceano de distância.
É muito mais fácil se esconder ainda que o pc do usuário tenha uma identidade, isso não prova quem de fato o está usando, cometendo  fraudes, roubos de perfis, etc.
É uma educação ainda mais refinada a do trato com o relacionamento  no campo virtual, pois se trata de uma área ainda mais sensível, onde se pudessem, muitos, acredito eu, já teriam desferido agressões não só verbais e até atos mais nocivos para a vida de outrem.
Não se trata apenas de divulgar uma lei e suas justas punições. É toda uma questão de conduta e valores que deve estar enraizada na sociedade como um todo. E a responsabilidade parte dos que recebem para isto e assim sendo repassada para todas as formas de liderança. E são estas acredito eu que devem ser monitoradas se estão realmente a fazer seu papel perante a sociedade. Desde o líder nacional ao líder familiar. Não é apenas uma cobrança e um alerta, mas de por em prática a teoria da educação.
Contudo penso que o lado psicológico é o fator mais importante a ser orientado para seus devidos fins de acordo com as nomas de conduta de toda e qualquer sociedade. Uma vez que só se existem leis por causa da preocupação e a prevenção para eventuais transgressões. Logo, se olhássemos mais para o horizonte do tratamento adequado ao outro e pensamentos que elevassem o lado cortês e nobre das pessoas, penso que dificilmente perderíamos tanto tempo com questões de violações ou de desrespeito, tendo conhecimento que estas condutas inadequadas estão no campo da ignorância, nada como um remédio adequado para tal anomalia.